Fintech promove revolução nos meios de pagamento no Norte e Nordeste
Pagcerto faz ciclo de palestras e debate as transformações no mercado de pagamentos para estimular crescimento de empresas regionais
O ecossistema de fintechs está em crescimento no Brasil, especialmente no segmento de meios de pagamento. Das 550 startups existentes, 21% atuam nessa área, de acordo com o estudo Fintech Mining Report 2019, desenvolvido pela plataforma de inovação Distrito. De olho nas inovações que esse segmento pode proporcionar ao mercado, Arthur Barbosa, CEO da Pagcerto (www.pagcerto.com.br), percorre os estados do Nordeste com a palestra “Posso me tornar uma fintech?”, onde mostra aos empresários da região como acompanharem a revolução tecnológica e se beneficiarem.
“As startups trazem benefícios para qualquer área que tenha movimentação financeira, como a de pagamento. Há um grande leque daqueles que são resistentes a bancos, os que não conseguem pagar a cesta de serviços e também quem tem o nome sujo e não pode abrir uma conta”, explica Arthur.
No debate que já foi realizado em Belém (PA), Salvador (BA), Recife (PE), Natal (RN), Fortaleza (CE) e São Luís (MA), ele analisa as mudanças desde que, em 2013, o Banco Central acabou com a exclusividade no sistema financeiro e assim surgiram as primeiras fintechs. A partir daí, o ecossistema foi se desenvolvendo com foco em atender os clientes insatisfeitos com os serviços das tradicionais instituições financeiras.
A integração dos meios de pagamento se torna, então, crucial aos marketplaces, para dar agilidade e segurança nas transações, entregando valor ao lojista e gerando maior fidelização de clientes. Um dos pioneiros foi o Mercado Livre, em que os usuários tinham receio de consumir devido à compra ser concluída diretamente com o anunciante, sem intermédio do site. Desenvolveram, então, o próprio meio de pagamento: o Mercado Pago, que se tornou uma startup. “O player que possui um mercado, unindo-se a uma solução de pagamento, será protagonista nesta transformação”, conta o executivo.
O processo requer um acompanhamento próximo do consumidor e investimento em novas ferramentas para incentivar as vendas. “A última tendência é permitir que o cliente não tenha percepção de gasto, como o que ocorre quando a pessoa pede um Uber ou uma refeição pelo iFood, por exemplo, em que não é necessário estar com o cartão de crédito em mãos”, exemplifica Arthur. Hoje valoriza-se mais a experiência de compra ao produto em si, e o pagamento tem que fazer parte dessa transição.
Criada para ser um desses facilitadores, a Pagcerto reestruturou o modelo de negócio e passou a entregar os meios de pagamento sem os processos burocráticos ligados a eles. Dessa maneira, otimiza tanto a venda de um produto ou serviço, quanto o recebimento, além de auxiliar na gestão de ponta a ponta, que é primordial nesse cenário de mudanças.
“Queremos oferecer às empresas uma plataforma de serviços completa e mostrar que qualquer negócio pode ser uma fintech, com liberdade para criar as suas próprias regras e definir as taxas que serão cobradas de seus clientes”, diz o CEO da startup nordestina. Primeiro negócio de Sergipe a receber um aporte do fundo de investimentos Criatec 2, a companhia, hoje, trabalha com um sistema integrado e completo para promover o crescimento dos empreendedores regionais. A agenda das próximas palestras estará disponível nas redes sociais da Pagcerto.
Sobre a Pagcerto
Fintech que trabalha com uma plataforma de serviços completa, facilitando tanto a venda de um produto ou serviço, quanto o recebimento, e também a gestão de ponta a ponta. Além disso, promove a palestra “Como posso me tornar uma fintech?” pelo nordeste. Oriunda de Aracaju, foi a primeira empresa nordestina – fora de Pernambuco – a receber aporte do Criatec2, fundo de investimento criado pelo BNDES e BNB (Criatec) e gerido pela Bozano Investimentos. www.pagcerto.com.br.