Finanças: Os 5 principais erros dos brasileiros ao investir
Do apego à poupança ao mal planejamento e gestão, especialista do App Renda Fixa elenca falhas dos consumidores e dá dicas para começar a investir da forma correta
Apenas 24% da população economicamente ativa faz investimentos, sendo 42% desses pertencentes à classe A, de acordo com levantamento da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais) com apoio do Datafolha. A preferência nacional é a aplicação da caderneta de poupança, a eleita de 70% dos pesquisados. Os dados refletem a inexperiência com aplicações, evitadas por muitos por conta do desconhecimento ou, ainda, por aportes errados feitos no impulso, a falta de gerenciamento bem pensado e o saque antes da hora por não ter o retorno desejado. Esses são alguns dos erros do brasileiro ao investir, segundo análise de Francis Wagner, idealizador do App Renda Fixa (www.rendafixa.rocks). Confira alguns dos enganos e dicas para começar a investir de maneira inteligente:
1 – O apego à poupança
Aplicar o dinheiro na caderneta de poupança é praticamente uma tradição familiar no Brasil, apesar da baixa rentabilidade frente outras modalidades. Muitos se enganam, porém, ao pensar que essa oferece menos risco que outras aplicações. Segundo o especialista, títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional e privados, como o CDB, LCI e LCA, são menos arriscados e oferecem rentabilidade melhor que a queridinha dos brasileiros. Ele exemplifica: “A poupança remunera 70% da Selic mais a TR (taxa referencial), que atualmente está zerada. Se a pessoa passar a investir no Tesouro Selic, por exemplo, ela passa a ganhar 100% da taxa básica de juros”.
2 – Falta de educação financeira
A educação financeira do brasileiro é muito pobre. Isso porque, até pouco tempo atrás, não era possível a pessoas físicas comprar títulos públicos federais diretamente do Tesouro Nacional e os bancos comerciais não ofereciam opções mais atrativas que a poupança. “Assim, criou-se a falsa ideia de que ela é mais segura. Quando o consumidor procura outras aplicações, ele acha que está necessariamente se expondo ao risco”, explica Francis. Por isso, para quem é interessado, o especialista incentiva a estudar, aprender e tornar o investimento um hábito, para naturalizá-lo no dia a dia.
3 – Buscar rentabilidade e liquidez altas e risco baixo
Além de ter aversão ao risco, o brasileiro busca sempre alta rentabilidade e liquidez. Segundo o idealizador do App Renda Fixa, ao decidir investir deve-se abrir mão de pelo menos uma das variáveis. “Isso não é necessariamente um problema, mas se torna um entrave para os consumidores, demonstrando mais uma vez a insegurança no sistema financeiro. O comum em países com uma cultura mais longa de investimento é priorizar risco e rentabilidade”, explica Francis. “Nos EUA, por exemplo, os pais começam a investir na faculdade do filho desde pequeno, pensando a longo prazo e abrindo mão da liquidez. O retorno é bem maior”.
4 – Mergulhar de cabeça num mar desconhecido
Pela falta de experiência, o brasileiro pode ser levado a precipitar-se na hora de investir, colocando um valor muito alto logo de cara em uma aplicação. “É necessário ir com calma, estudar o mercado financeiro, aprender sobre cada modalidade de investimento e iniciar com aportes menores. O ponto de partida deve ser: ‘qual o mais adequado para atingir meus objetivos dado meu perfil de risco?’”, orienta Francis. Ele aconselha os inexperientes a se tornarem “investidores de fim de semana” e que deem preferência para ativos menos complexos, como CDB, LCI, LCA e LC.
5. Falta de gerenciamento e planejamento financeiro
Uma questão muito importante para quem investe é saber gerenciar as aplicações. Há algumas que permitem que o valor seja retirado a qualquer momento, porém outras, como debêntures, requerem um período mínimo de anos. Assim, o investidor tem de planejar seus gastos para que não precise daquele montante até o período necessário à rentabilidade desejada. Algumas modalidades de maior risco também necessitam um acompanhamento mais frequente e maior precisão do que outras, como ações. Assim, é fundamental estudar as possibilidades, pensar a longo prazo e cultivar a paciência no jogo.
Para ajudar, o App Renda Fixa compara investimentos e indica as taxas de retorno mais altas, e também possui a Carteira de Investimentos, funcionalidade que permite gerenciar todos os títulos na plataforma, com fácil acesso à rentabilidade absoluta e percentual. Hoje, o aplicativo faz a busca e comparação de investimentos em 22 instituições financeiras e tem em torno de 80 mil usuários ativos por mês e 300 mil downloads, com ticket médio de R$ 40 mil. Ao todo, já ajudou na captação de mais de R$ 1,5 bilhão para o mercado financeiro.
Sobre o App Renda Fixa
Plataforma voltada à busca, comparação e, mais recentemente, compra de títulos de renda fixa, listando as opções de acordo com a necessidade do usuário. A procura por títulos pode ser segmentada de acordo com: taxa de retorno, data de vencimento, valor e tipos de investimento, entre outros. O sistema reúne investimentos de 22 instituições entre corretoras, bancos e financeiras, além de ferramentas e conteúdo para auxiliar tanto o investidor experiente como o iniciante. www.rendafixa.rocks.