Entrevista: Programação Neurolinguística pode ajudar candidato a se dar bem e conseguir emprego
Linguagem corporal fala alto e ajuda os candidatos durante contratação
2019 está propício para novos rumos profissionais: 47% das empresas pretendem aumentar o quadro de funcionários nesse ano, segundo pesquisa da consultoria Deloitte. A entrevista é a porta de entrada para um novo emprego e requer inteligência emocional: a linguagem corporal pode contar mais pontos do que a experiência em si. Com base nela, o coach Alessandro Magalhães (https://alessandromagalhaes.com), especialista em Programação Neurolinguística (PNL), ensina a se destacar no recrutamento.
“A avaliação, em geral, é imparcial. As expressões e o comportamento são os fatores que mais influenciam na hora da contratação. Às vezes a pessoa não tem tanto conhecimento técnico, mas pode ser bem-sucedida em virtude das atitudes positivas e vencedoras, que contam mais do que o currículo”, aponta o profissional.
Além de pesquisar sobre a corporação e a vaga pretendida, escolher a roupa adequada, chegar com antecedência e ser autêntico, é importante saber gerenciar as próprias emoções e desenvolver inteligência emocional. Veja cinco dicas para alcançar esse objetivo.
1. Confie em si próprio
Sentir-se bem consigo mesmo e estar preparado emocionalmente são peças-chave para desenvolver um diálogo saudável com o recrutador. “É muito comum que a pessoa vá para a entrevista de emprego sentindo-se derrotada. Este é o primeiro grande erro, pois o corpo fala. É preciso mudar o mindsete adotar uma atitude positiva que naturalmente vai ser responsável por uma boa impressão”, explica.
2. Avaliação de mão dupla
Assim como a empresa analisa o candidato, ele também deve avaliar a vaga oferecida. “Um bom exercício é se perguntar: ’Eu quero trabalhar aqui?’, ter a postura de quem também está estudando o ambiente de trabalho, se a proposta condiz com o perfil”, recomenda Magalhães.
3. Construa um laço de empatia
Identificar como a pessoa se comunica é a dica de ouro. É possível construir um vínculo em que ela se mostra mais receptiva a ouvir o que se tem a falar. Procure, de maneira muito sutil, acompanhar os gestos do entrevistador. “Se, por exemplo, ele estiver de pernas cruzadas, discretamente cruze as suas. Inconscientemente quando ao espelhar o que ele faz, cria-se uma empatia maior”. Olhar nos olhos, mas não ao ponto de intimidar, e ver se a pessoa está mais propensa a sorrir ou manter-se séria também contribuem nesse momento.
4. Respira e não pira
É importante manter a calma e controlar os gestos espontâneos durante a conversa com o recrutador. Gesticular em excesso pode ser um sinal de ansiedade ou demonstrar que está mentindo ou deixando de contar algo importante. É importante, ainda, ter consciência que o entrevistador não é um amigo com quem se tem intimidade e evitar falar além do que foi perguntado e o uso de gírias, assim como manter o respeito e um certo distanciamento físico, para mostrar conduta profissional.
5. Exponha uma atitude proativa
Demonstrar interesse em evoluir, por meio de aprimoramento e ter proatividade somam pontos. As empresas buscam profissionais que não ficam esperando o trabalho “cair no colo”. É primordial demonstrar que possui autonomia para desempenhar as funções, antes mesmo que seja pedido.
Não ter o conhecimento técnico exigido não exclui um candidato se ele mostrar que está disposto a agregar valores a empresa e que possui autonomia para desempenhar as funções do cargo. “A jornada profissional ainda é avaliada, mas cada vez mais o mercado busca pessoas positivas, ativas, com transformações de sua inteligência emocional, seguras de si, com capacidade de se relacionar e lidar com as decisões diárias”, finaliza o coach.
Sobre Alessandro Magalhães
Coache Master Practitionerde Programação Neurolinguística (PNL), também promove palestras motivacionais. Começou a carreira na área de programação de softwaree em seguida segurança da informação. Em 2004 fez seu primeiro curso de PNL e desde então passou a investir seu potencial em ajudar as pessoas a se desenvolverem nos diferentes cenários em que atua a Programação Neurolinguística. https://alessandromagalhaes.com.