“Guerra das maquininhas” se estende aos boletos
Fintechs forçam redução de taxas pelas grandes instituições; Bling tem menor taxa, de R$ 1,49, e simplifica emissão de títulos
A instabilidade econômica e o desemprego dos últimos anos estimularam o empreendedorismo por necessidade e, em paralelo à ascensão das fintechs, deflagrou a “guerra das maquininhas”. Com a maior demanda pelo equipamento de cobrança e intimidadas pela concorrência, as grandes instituições financeiras – e detentoras das principais credenciadoras do mercado – passaram a rever suas práticas e estratégias a fim de se adaptar a essa nova lógica, reduzindo taxas. De acordo com Sidney Zynger, sócio do Bling! (www.bling.com.br), a mesma reação é prevista em relação aos boletos, pela disputa dos bancos com empresas que oferecem a emissão a preços menores.
Os títulos são largamente utilizados por PMEs e MEIs – emitem mais de 30 milhões por ano –, que estão sempre em busca de formas de minguar gastos. Altamente taxados pelos bancos, por conta da pequena força de negociação em comparação a grandes empresas, os pequenos empreendedores recorrem cada vez mais às fintechs para esse fim. Ao perceber o movimento, as instituições já se adaptam e existem até algumas que extinguiram as taxas. “A tecnologia vem provocando uma deflação no mercado, e é possível que falemos em uma ‘guerra dos boletos’ em breve”, diz Zynger.
Atualmente com a menor taxa do mercado, de R$ 1,49, o Bling! chegou a esse patamar depois do aumento da demanda – motivado pela obrigatoriedade do registro de boletos, instituída no final de 2018 –, de reduções gradativas do preço e, por fim, do reforço da parceria com a empresa alemã Wirecard. O software também simplifica o procedimento de emissão e baixa do título, que pode ser feito em menos de um minuto, gerando ganho de tempo ao empresário.
Para Zynger, em uma “guerra dos boletos” o maior beneficiado é o empreendedor, que pode analisar as soluções ofertadas e selecionar as melhores para impulsionar suas vendas. “Democratizar o acesso de pequenos e microempreendedores ao boleto, que é uma forma vantajosa de pagamento, é nosso maior foco. Se a demanda continuar subindo, abaixaremos o valor ainda mais”, declara o sócio.
Desde que entrou no mercado, o Bling! prioriza as empresas menores com um software de gestão que apresenta as funcionalidades mais usadas por empreendedores no dia a dia, como de controle de finanças, estoque e vendas. Há planos gratuitos, que são mais básicos, e outros mais complexos que custam a partir de R$ 25.
Sobre o Bling!
Software de gestão voltado a PMEs. Oferece ferramentas para as principais funções, como controle de finanças, estoque e vendas e emissão de notas fiscais de produtos e serviços e registro de boletos. Além disso, possui recurso de integração com as principais plataformas e marketplaces de e-commerce. O software foi criado em 2009 e recebeu um aporte da Criatec 2 em 2017. www.bling.com.br.