12/09/2017

5 razões pelas quais as crianças não gostam de estudar em casa

Escola que desenvolveu método de neuroeducação para pequenos focarem na lição aponta soluções para garantir melhor desempenho

Meu Dever de Casa

Parar de brincar para fazer a lição de casa é motivo de “chororô” para muitas crianças e um pesadelo para os pais. A preocupação é ainda maior quando o desempenho escolar não é dos melhores. Percebendo essa dificuldade, a Meu Dever de Casa (www.meudeverdecasa.com.br) foi criada para fazer com que a tarefa seja proveitosa.

“A criança tem de entrar no ritmo, como se fosse um esporte, com disciplina e autonomia e sem distração. Só assim essa atividade rotineira trará benefícios a curto e longo prazo”, diz Paulo Henrique Menezes, fundador da rede. Abaixo, ele identifica os cinco principais problemas na hora do dever de casa e dá dicas para ajudar a criançada neste processo:

1. Distração

Notificações do celular, TV, jogos e cheirinho de comida recém-saída do forno tiram o foco do estudante. “A oferta de distrações é muito grande. Há dezenas de canais de televisão, com filmes e desenhos a qualquer hora, além de aplicativos e redes sociais muito mais convidativos do que química ou gramática”, aponta Menezes. É preciso, então, deixar tudo isso de lado, longe, desligado e sem som ou alertas, para não desviar a atenção.

2. O mesmo ambiente de sempre

É difícil para a criança associar o lugar sempre relacionado à diversão a um espaço de estudos. Segundo Menezes, quando existe um problema, é preciso tirá-la do ambiente familiar, onde ela tem domínio, e criar um novo cenário. Ter um cantinho de estudos o mais isolado possível ou levar o pequeno a um espaço destinado a isso como uma biblioteca, por exemplo, são possíveis soluções.

3. Pais cansados e despreparados

Por mais que tenham boa vontade e conhecimentos e queiram ajudar os filhos na lição de casa, nem sempre os pais conseguem fazê-lo. “É comum eles chegarem cansados do trabalho, não lembrarem mais daquela matéria ou não terem paciência para ensinar”, diz Menezes. Apoio é fundamental, claro, mas exige preparo e disposição – revezar entre pai e mãe ou com outro responsável também ajuda.

4. Não aprendem a aprender

Mais do que decorar fórmulas ou frases, é primordial absorver o aprendizado. Apontar respostas não ajuda a criança neste processo. O indicado é fazer com que ela pense e encontre as soluções dos problemas por si só – procedimento que ela vai repetir na vida ao correr atrás dos seus objetivos. “Para treinar o pequeno a pensar, e é um treinamento mesmo, é essencial não dar as respostas de bandeja, mas sim apontar caminhos”, comenta Menezes.

5. Faltam estímulos para o cérebro

Parece complicado, mas é possível dar uma forcinha para que os neurotransmissores do cérebro realizem sinapses das informações de forma eficaz e permanente. A Meu Dever de Casa, por exemplo, prepara o ambiente com músicas em frequências específicas e aromas de alecrim com hortelã e capim limão para estimular os neurônios a armazenarem o conhecimento.

Em um espaço adequado e com as técnicas certas, o estudante tem melhor performance. “Com nosso método, baseado na neuroeducação, há melhoria do aprendizado de forma duradoura, para toda a vida”, conta o fundador da Meu Dever de Casa. A rede, que começou no Rio de Janeiro e hoje também está em Minas Gerais, entrou para o franchising para expandir a atuação em todo o Brasil – já são oito unidades.

Sobre a Meu Dever de Casa

A Escola de Apoio Meu Dever de Casa proporciona ao aluno técnicas de neuroeducação para otimizar o aprendizado, em um ambiente que estimula o sistema sensorial. Realiza um trabalho individualizado, com acompanhamento por profissionais da área educacional, e atende desde crianças alfabetizadas até idosos. Criada no final de 2014 pelo economista Paulo Henrique Menezes, a escola aderiu ao franchising em 2017 e tem oito unidades. www.meudeverdecasa.com.br