24/06/2014

Uber47 aposta na prata para conquistar mercado virtual de joias

Empreendedora experiente no ramo decidiu vender lojas físicas e apostar no e-commerce

Depois de anos à frente de joalherias em São Paulo, Ethel Perlman decidiu mudar a forma como atuava no mercado. Cansada de lidar com as demandas excessivas para manter endereços em shoppings, a empresária se cercou de uma equipe jovem e criou a Uber47 (www.uber47.com.br), e-commerce especializado em joias em prata com design sofisticado.

 

Uber47

 

O site foi lançado no final de maio, após meses dedicados a pesquisa e planejamento. No período foram definidos a linha de negócios, o relacionamento personalizado com clientes, o tipo de design dos produtos e, o mais importante, a matéria-prima. Ethel é a terceira geração de sua família que trabalha com joias. O avô usava diamantes, o pai, ouro e diamantes.  Na internet, ela ficou com a prata.

 

A ideia fica clara no nome: uber vem do alemão über, uma gíria para algo cool e incrível, e 47 é o número atômico da prata. A Uber47 trabalha com oito designers diferentes. Elas imprimem seu estilo em joias baseadas num tema proposto pela marca. O primeiro deles foi São Paulo e o resultado são anéis, brincos, colares e pulseiras que homenageiam marcos da cidade, como os Jardins da Luz, a Avenida Paulista e o sanduíche de mortadela do Mercado Municipal.

 

Para impressionar ainda mais os clientes, a marca aposta em uma embalagem especial dos produtos e orientação no cuidado com as joias. Há, inclusive, uma atenção para a sustentabilidade: se a distância permitir, as entregas são feitas com ecobikes. “Nossa marca é urbana, moderna e descolada, com produtos que despertam emoção no consumidor”, conta a gerente de marketing Débora Cerveira.

 

Com valores que cabem em todos os bolsos, a Uber47 tem joias de design original e sofisticado por um preço acessível e que resgatam a prata para o patamar que ela merece. No mínimo, uma nova peça é disponibilizada por semana. No futuro, há planos de utilizar gemas naturais, mas Ethel faz um aviso: “Geralmente as pessoas usam zircônias associadas à prata. Nós não. Vamos usar diamantes, tá no sangue.” A meta é dobrar o faturamento nos próximos dois anos.